A Carta das Cidades Educadoras destaca a dependência entre a vida humana e os limites físicos do planeta, os quais têm sido postos constantemente à prova justamente em consequência das ações humanas centradas em perspectivas não sustentáveis sob os pontos de vista ambiental, econômico e social.
A compreensão das maneiras pelas quais a humanidade se relaciona com os lugares onde habita é fundamental e as cidades, enquanto criações humanas complexas, refletem e revelam muitas dessas relações.
A imagem símbolo do XVII Congresso Internacional das Cidades Educadoras pretende evidenciar que a cidade e a natureza não são elementos opostos, mas sim compostos, isto é, coexistem de maneira integrada e interdependente. Por isso, ao pensar e viver as cidades em suas potencialidades educadoras, é necessário estabelecer uma sintonia positiva entre as ações humanas e o uso consciente e responsável dos bens naturais, com consciência e competência para a organização da vida em comum.