Do pinhão à carne de onça, do pão com bolinho à culinária tradicional das diversas etnias que fazem parte da história da cidade, Curitiba apresenta opções gastronômicas diversificadas que atendem aos mais variados paladares. Seus polos gastronômicos oferecem pratos típicos da culinária curitibana e paranaense.
O pinhão, semente proveniente da araucária, árvore símbolo da cidade, pode ser saboreado assado, cozido ou composto de diversas receitas, como o entrevero e sopas.
A carne de onça, apesar do nome curioso, é um prato típico preparado com carne bovina moída crua, temperada com alho, cebola, pimentas, cheiro-verde, azeite de oliva e mostarda escura, servida junto de broa preta. A preparação do prato geralmente é realizada na hora e o consumidor pode acompanhar todo o processo.
O pão com bolinho, comumente encontrado nos bares da cidade, é tradicionalmente uma combinação de pão francês recheado com bolinho de carne moída frito, mas que varia de acordo com o estabelecimento, sendo servido também com ingredientes como queijo, maionese, linguiça, raiz forte e molhos especiais. O Festival do Pão com Bolinho é organizado todo ano na cidade.
A região passou a ganhar as características atuais a partir de 1878, com a chegada das primeiras famílias de imigrantes italianos. O nome Santa Felicidade foi uma homenagem à proprietária das terras onde a colônia foi construída, Felicidade Borges, que facilitou muito a negociação. Por volta de 1940, a Avenida Manoel Ribas já era um importante ponto de ligação para os colonos que vendiam o que plantavam no Centro de Curitiba e para os viajantes que seguiam para o interior do Paraná.
Aproveitando o tráfego de caminhões, algumas famílias passaram a servir, em casa, e com hora marcada, a típica comida italiana, e logo fizeram sucesso. A freguesia cresceu e nos anos de 1950 o improviso das casas deu lugar aos primeiros restaurantes que fazem de Santa Felicidade um dos mais famosos centros gastronômicos do Brasil. Hoje, na Avenida Manoel Ribas são encontrados vários tipos de restaurantes, mas sua grande marca são os rodízios italianos regados à polenta frita, escarola com bacon, frango prensado e à passarinho, risotos, lasanhas, macarronadas e nhoques.
A região tem diversidade de sabores, restaurantes, bares e público. Ponto de encontro comercial de tropeiros no século 18 e de imigrantes no século 19, o São Francisco tem como coração o Centro Histórico da cidade. Por seus arredores espalham-se bares, restaurantes e pessoas de todas as faces, jeitos e nacionalidades.
Na Rua Claudino dos Santos, há restaurantes com cardápios que passam pela culinária alemã e polonesa, além das porções de quitutes dos bares, como os sanduíches ou um típico filé brasileiro. Na Rua Trajano Reis, concentram-se bares e botecos que servem petiscos simples e reúnem um público jovem e variado. A Rua São Francisco abriga alguns dos restaurantes e bares mais tradicionais da cidade.
No passado, o atual traçado das ruas Bispo Dom José, Avenida do Batel e Comendador Araújo era conhecido como Estrada do Mato Grosso. Essa via era o principal caminho dos tropeiros que cortavam a região seguindo para os Campos Gerais, carregando erva-mate e outros produtos. Com o tempo, o bairro foi se urbanizando até se tornar sinônimo de riqueza na cidade. Do Batel, em 1887, partiu o primeiro bonde puxado por mulas de Curitiba. Na região também foram construídas os grandes casarões e castelos dos donos de engenhos de erva-mate e madeireiros.
Hoje, a Avenida do Batel, as ruas nos arredores e muitos dos antigos casarões deram lugar a bares, danceterias, restaurantes, casas de shows e três shopping centers. É um local para quem quer se encontrar com o charme e o requinte em Curitiba. No Bigorrilho, bairro vizinho, a Praça da Espanha é cercada por bares e restaurantes.
O nome é uma referência ao caminho que trouxe para Curitiba os primeiros desbravadores europeus. A palavra de origem indígena significa pequena queda d’água ou corredeira, lembrando os vários cursos de água que cortavam o antigo caminho.
Atualmente, a Rua Itupava e arredores se tornaram ponto de grande concentração de bares e restaurantes, que chamam a atenção pela decoração criativa e descontraída, boa música e variedade de comidas. É uma excelente opção para quem está à procura de um happy hour com boa conversa, petiscos e cerveja gelada.
Sua grande característica é a diversidade. Fast food, restaurantes japoneses, chineses, contemporâneos, italianos, cafés e padarias são opções que podem ser encontradas e saboreadas na região.
Seu nome é uma homenagem ao maior rio do Paraná, o Iguaçu, que em tupi guarani significa água grande. No final dos anos de 1990, passou a concentrar inúmeros restaurantes, principalmente os de culinária japonesa. Hoje, tem cardápios para todos os gostos e paladares, reunindo bares, casas de shows e restaurantes que servem carnes, massas, sushis e rodízio de sopas.
As ruas da região do Água Verde são conhecidas pela variedade de bares e restaurantes. Nelas estão bares e restaurantes de culinária portuguesa, frutos do mar, pizzarias, petiscos de boteco, rodízios de carnes ou um típico Costelão 24 horas, que serve costela bovina e acompanhamentos durante o dia todo.
A rua que homenageia Mateus Martins Leme, o Capitão Povoador que fundou Curitiba, em 29 de março de 1693, hoje é marcada pela quantidade de restaurantes especializados em frutos do mar. Também se destacam antigos estabelecimentos que servem um típico filé de alcatra curitibano, acompanhado de saladas e outros petiscos.
Por ser o caminho de acesso ao aeroporto é uma boa dica para quem quer conhecer ou se despedir dos sabores de Curitiba. Na avenida há churrascarias e restaurantes de frutos do mar, quase todos no sistema de rodízio.
Inaugurado em 1958, é uma referência para quem busca os sabores de Curitiba ou de outras partes do planeta. Em suas lojas são comercializadas bebidas, queijos, vinhos, ervas medicinais, temperos, especiarias, conservas, pescados, embutidos, carnes exóticas e muitos outros produtos que fazem dele um mercado universal.
Também há uma praça de alimentação com vários restaurantes. Anexo ao mercado, foi inaugurado em 2009, o Setor de Orgânicos, primeiro do gênero no Brasil, onde são comercializados produtos alimentícios livres de agrotóxicos e aditivos químicos, produzidos com responsabilidade ambiental.
A última quadra da Alameda Prudente de Moraes, no trecho de 100 metros entre a Rua Saldanha Marinho e a Alameda Dr. Carlos de Carvalho, é uma das ruas mais charmosas do Centro de Curitiba, reúne dez estabelecimentos de alimentação. Além disso, esta foi a primeira rua interativa do país.
Através de QRCodes distribuídos pela rua, o visitante se conecta e recebe experiências para aproveitar ainda mais a cidade. Foram instalados minúsculos dispositivos (chamados de beacons) de tecnologia de localização capazes de transmitir para os smartphones, via Bluetooth, informações sobre serviços existentes na rua. Tudo isso ocorre automaticamente, não é preciso baixar nenhum aplicativo. Em um dos endereços mais descolados de Curitiba, os visitantes encontram um restaurante especializado em salada, outro para restrições alimentares, uma confeitaria sem glúten e lactose, a menor cafeteria de Curitiba, restaurantes mais tradicionais, sorvete italiano, chope artesanal, entre outros.
A gastronomia em Curitiba também passa pelas vilas gastronômicas, construções que se popularizaram nos últimos anos. Veja algumas opções da cidade:
- Ca’dore
- Distrito 1340
- FRESH live Market
- Lounge Batel
- Mercado Sal
- Mercadoteca
- Mercatto 7233
- Mondrí Getúlio
- Pátio Faivre – Comida De Rua
- Rialto Villa Gastronômica
- Souq Curitiba
- Street 444
- Vila Urbana
- Vila Yamon
